sexta-feira, 6 de maio de 2011

O dever de todas as coisas é ser uma felicidade

Incrível como em uma semana muitas coisas podem acontecer na nossa vida. Coisas boas, coisas ruins, coisas péssimas, coisas ótimas, mas nada de coisas medianas. Essa semana que passou foi uma dessas pra mim.
Sexta-feira passada tive a oportunidade de encontrar com alguém que eu considero como uma parte de mim mais amadurecida, mais forte, mais inteligente, mais...Mais tantas coisas bonitas que você é, irmão. E não é metáfora, eu encontrei e passei algumas horas em presença(porque ele sempre está comigo em pensamento) meu irmão, meu amigo e tive novamente a certeza de que nesse mundo, eu não estou sozinho. E você também não, irmão. Esse "obrigado" aqui, é pra você.
Dois dias depois fiz uma das coisas mais gratificantes da minha vida, que foi o trabalho voluntário em uma feira de adoção de animais. E a sensação que eu tive ao fazer isso não pode ser definida, pois ainda não há uma palavra que o faça, mas talvez minhas lágrimas de felicidade, meus sorrisos quase que constantes e minha alegria ao estar ali talvez definam. Esse "obrigado" aqui, vai pra vocês, animais e demais voluntários que me receberam tão bem.
Segunda-feira, a semana se inícia e você percebe que precisa voltar a sua rotina que talvez é tão aprisionadora que não permite voltas, caminhos aleatórios ou atalhos. Você precisa ir reto e no meio desse reto, procurar alegrias para que elas sejam diárias. E você o faz, você fica contente até quando alguém lhe chama para tomar café-da-manhã. E eu fiquei, fui ficando...
Eu não quero fazer desse post um diário, mas preciso contar algumas coisas da terça-feira, que foi do céu ao inferno e do inferno ao céu outra vez. Pela manhã tive uma, de muitas conversas fantásticas que tenho com uma amiga, e como foi confortante... No início da tarde tive uma discussão com uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo, disse e escutei coisas feias, mas disse sem senti-las, ainda que eu saiba que uma vez que as coisas são ditas, você não pode voltar atrás e não dize-las, mas você pode se arrepender e todos tem esse direito. Eu estou usando-o.
O céu da minha terça-feira foi ter conhecido dois atores em um forúm de profissões que ocorreu no meu colégio. "Coragem, fazer teatro é um ato de coragem", e eles não poderiam ter definido de forma mais perfeita. Coragem essa que devemos levar pra vida, porque a arte é sim, a nossa vida e a arte está em todos os lugares, mesmo que nem todos enxergue-na, ela está. E essa conversa que esses dois atores tiveram com os alunos me fizeram acreditar que perfis iguais ao meu existem por aí, cheios de coragem, cheios de motivações, cheio de sonhos, cheios de arte. Acho que sonhos, arte e motivações eu tenho. O que me falta é mais coragem, mas ei, eu terei tempo pra absorver essa coragem que eles tanto falaram, tenho certeza disso.
Quarta-feira não aconteceu nada de muito relevante, mas a quinta-feira foi um dia que eu deveria apagar da minha vida. Fui assaltado, fui mal-tratado por funcionários públicos do Metrô de São Paulo, fui esquecido pelo mundo durante uma hora, mais ou menos. Mas essa uma hora passou, passou mesmo. Eu chorei, me senti humilhado, questionei se viver valia mesmo a pena, e quer saber a conclusão que eu tiro disso? Viver vale a pena, SIM.
Porque vivemos pelas coisas boas da vida, vivemos pelas pessoas que amamos, vivemos pelas coisas que acreditamos, vivemos pela felicidade que buscamos diariamente, e é por isso que eu continuo e continuarei vivendo. Eu tenho muitos sonhos, tenho algumas metas, mas tenho mais sonhos, e são esses sonhos que me fazem abrir os olhos todos os dias e ir para a vida. Sonho de ser feliz, sonho de ser cada dia melhor para as pessoas que eu amo, sonho de ajudar mais, de fazer mais, de sorrir mais. É como aquele texto do Caio Fernando, em que ele diz que não quer muito, mas quer MAIS. E eu quero, também.
E eu penso, digo e repito quantas vezes for preciso: nesse mundo não existe sentimento maior que o amor. Amor por tudo, não importa, se é amor, é válido e ponto. E também digo com toda a certeza que eu tenho: cuidado com os sobreviventes, pois eles estão por aí, sedentos pela felicidade, sedentos pelas coisas boas que realmente importam e nos fazem feliz nessa vida.


Pra sorrir:

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