segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Trilha em busca do destino desconhecido

Deixei de seguir passos imaginários e tropeçar em buracos inventados por crises desnecessárias de infelicidade. Dei início a todas as lutas que o destino colocou no meu caminho e percebi que precisava ser mais se quisesse vencer, ainda que isso me custasse tempo, ainda que isso me custasse uma vida eterna de treinamentos em campos onde as estrelas não chegam. Precisei cair, errar, ser pisoteado: precisei provar o gosto da derrota pra saber que a vitória é a única coisa que interessa.

Burlei todos os contratempos e mergulhei na minha própria coragem porque apenas a minha força não bastava. Corri o mais rápido que pude, mesmo que minha visão ficasse distorcida e eu não enxergasse nada que estivesse no caminho. O que importava de verdade era a chegada. Quando me cansei e pensei em parar, gotas de inquietação cairam sobre meu rosto e me empurraram pra um lugar que eu chamo de destino.

Não sei se adotei a estratégia correta, também não sei se existe uma. Simplesmente vesti uma armadura e coloquei na minha mente que estava indo para uma guerra com o objetivo de vence-la. Os buracos, os desvios e o cansaço passariam despercebidos diante de toda a coragem e vontade de tocar em algo que eu só conheceria quando chegasse no meu destino. Poderia ser bom ou ruim, também poderia não ser nada... Mas um impulso me dizia para ir.

Não olhei para trás quando a trajetória terminou. Queria saber o que estava por vir depois da caminhada, da luta, do começo de algo novo que estava nascendo. Quando uma trajetória termina, outras várias surgem a partir dela e foi nessas que eu mirei. Apontei pro futuro, pra felicidade! E segui.