domingo, 11 de setembro de 2011

Fronteiras inexistentes

Vamos desventurar fronteiras
E pular de penhascos
Vamos explorar os mares
Sem pensar nos naufrágios

Vamos perder os mapas
E ainda assim encontrar nossos destinos
Vamos fugir do obvio
E enxergar o invisível

Vamos perder as estribeiras
E vamos perder a lucidez
Vamos andar contra o vento
E se emaranhar no desequilíbrio

Vamos direcionar nossos rumos ao incerto
E mais que isso: seremos instáveis até
Até quando encontrar aquilo que nos estabilizará
Ou simplesmente procurar incansavelmente

Vamos esquecer do fracasso
E reviver nossos caminhos e destinos
Vamos emergir




*poema escrito há algum tempo e é um dos meus preferidos

2 comentários:

  1. Obrigado por sua visita ao meu blog...
    O "fronteiras inexistentes" é simplesmente fantástico!
    Acho que somos parecidos...
    Abraço, boa semana!

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  2. Impressionadaa!! E feliz, o poema é lindo e tem uma ar de esperança, molecagem, uma pitada de loucura, de seguir em frente!
    Adorei.
    Um beijoo'o

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