segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mataram meus amores

Sempre acreditei no amor. No amor de verdade, aquele amor que nos complementa, nos move, aquele amor que simplesmente chega. Sempre acreditei no amor que dura até a eternidade e que, enquanto está vivo, nos mantém vivos e ainda que pareça piegas, no amor fiel. Acontece que o discurso que escuto por aí é totalmente diferente da realidade amorosa que imagino existir.

Já escutei de muitas pessoas que não existe isso de "amar apenas uma pessoa e não se relacionar sexualmente com outras" e que o amor da forma que eu o enxergo é um amor idealizado, que não existe na vida real. Eu entendo que as experiências que nós temos nos levam a acreditar em determinadas verdades, ou cria-las, mas, me recuso a acreditar que esse amor, que o amor da forma que eu vejo, não existe.

Todos nós queremos escapar da solidão e isso é um fato. Ficar sozinho por algum tempo pode parecer divertido e curioso, mas depois de um determinado tempo se torna desesperador. Ninguém nasceu pra ser sozinho porque todos nós temos tanto amor dentro de nós que seria egoísmo não partilha-lo com outras pessoas...Ainda que existam várias formas de amor. Mas aquele amor direcionado a uma pessoa, aquela que você se dedica, que você move mundos, que você perde qualquer racionalidade, que te faz sorrir apenas por viver e ter a oportunidade de compartilhar a vida com alguém amado. Esse amor nos mantém de pé.

Sei que tenho pouca idade, poucas experiências, pouca aprendizagem e tantas outras poucas coisas, mas me recuso a me desiludir do amor da forma que o vejo agora. Não falo de perfeição, falo de verdades. E o amor é a maior verdade que existe. Que ele não morra, que a nossa esperança de amar, não morra jamais.

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