sábado, 1 de outubro de 2011

Removendo mordaças e tampões

Agora eu acho que finalmente consigo ver tudo que estava exposto na minha frente há um bom tempo. Não que muita gente tenha me dito, mas eu sabia o que era porque estava vendo. Não adianta forçar nada que não dependa só da gente. Bem dizem que "quando um não quer, dois não brigam". Pois é, não vou brigar mais.

Acho estranho como às vezes a gente se apega a bons pequenos detalhes e acaba esquecendo das coisas ruins que "rodeiam" esses detalhes. Não quero dizer que nós devemos olhar para o lado ruim de tudo, mas quero dizer que nós devemos considera-lo, assim como consideramos o lado bom. De nada adianta o lado bom ser incrível se o lado ruim se sobrepõe a ele. E isso não é uma escolha, é algo que simplesmente acontece.

Desilusões são coisas frequentes, mas é por isso que eu vou parar de acreditar? Não, mas é por isso que eu não vou me preocupar tanto, me questionar tanto, insistir tanto...Ao menos vou tentar, porque a vida é feita disso, inclusive. De tentativas para uma felicidade que talvez nem exista, mas que alimenta a nossa alma de que um dia pode chegar.

Sei que se eu continuar indo por esse caminho, essa felicidade não vai chegar nunca e tudo continuará do mesmo jeito que, definitivamente, não é um jeito que eu quero para a minha vida. Reconhecer o meu valor, reconhecer todas as coisas boas que eu posso ser, que eu posso fazer, realmente não faziam parte dessa pessoa que vos escreve, mas isso vai mudar. Prometo pra mim mesmo que vai mudar. Porque hoje é dia de olhar para o futuro, hoje é dia de horar para si próprio e sentir orgulho do que está vendo.

Não é fácil e reconheço que estou perdido, mas em meio a tantos fatos e tantas coisas que estou vendo, aos poucos acho que consigo encontrar o meu caminho. Sem essa de caminho certo, errado, torto, ou reto. O que importa mesmo é trilhar no meu caminho. Outubro passará, novembro e dezembro também. O que eu costumava chamar de "meses que antecediam o dia que tudo é ruim"(leia-se: meu aniversário) serão os primeiros meses da trilha que só terá fim quando eu apagar definitivamente.

Um comentário:

  1. Oh sim, desilusões são frequentes!! Sei que a gente sofre, a gente chora, se descabela, quer ficar sozinha, bebe alguma coisa forte, pensa, pensa, pensa, mas continua sem entender o porquê de se sentir confusa, meio deslocado do mundo, das pessoas...Até que, um dia, a gente, não se sabe como, nem porque, pensa em fazer algo diferente por nós. É tão dificil...é complicado. A gente cai e pensa em desistir, deixar como estava, mas com estava, não pode ficar, porque sem mudança de pensamentos, de atitudes, a gente não cresce, a gente não conhece nada, a gente é só mais uma pessoa,como se fosse qualquer pessoa e o mais importante, agente não consegue ser feliz. Mas, se a gente pensa 'cara, eu preciso mudar. Por mim. Preciso ser forte, peciso aguentar o tranco'!, a gente aguenta.

    Gostei pacas do teu texto.
    (Desculpa o coment longo, quando eu desabafo, já viu...)
    Um beijoo'o

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