domingo, 14 de setembro de 2014

Inquietudes do amanhã

Quis ser mais rápido que o próprio tempo e colocar em prática, de uma vez só, tudo aquilo que eu sempre vislumbrei. Pulei etapas, briguei com todos e não ouvi ninguém: fui extremamente apressado por acreditar que o tempo determinava a intensidade das coisas quando, na verdade, o tempo é um mero coadjuvante em uma busca que não tem...Tempo. Tempo pra terminar, tempo pra começar. Se trata de algo involuntário.

Tudo o que acontece conosco é fruto de uma inquietação que é muito positiva. Reflexão e ação caminham juntos, mas nem sempre caminham no mesmo ritmo. Pular etapas reflexivas e agir pode ser um tanto quanto perigoso. E se o resultado não foi o esperado, não basta culpar o mundo, as pessoas, as circunstâncias: é necessário realizar um trabalho interno até encontrarmos o ponto em que falhamos, ou a etapa que pulamos. Refletir.

Não é uma tarefa fácil. Reflexão exige tempo, introspecção, exige que a gente aceite estar, por alguns momentos, sozinhos, na plenitude de nossa própria companhia. Exige que a gente enxergue (e aceite!) nossos erros, nossas qualidades e, acima de tudo, exige autoconhecimento. E o mais curioso de tudo isso é que não existem conclusões. O que a gente leva dessa experiência é um crescimento que muitas vezes não é percebido por aqueles que estão a nossa volta, mas, com certeza será percebido por nós.


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