sábado, 3 de março de 2012

Impulsionado pelo vázio

Faz algum tempo que eu não passo por este espaço, também faz algum tempo que eu não abro um caderno antigo que tenho e escrevo algumas coisas por lá. Não sei o motivo; há tantas ideias para serem contadas, tantos planos para serem planejados e trabalhados, tantos sonhos para transformar em realidade...Mas eu decidi que por enquanto, quero guardar tudo só pra mim.

Muitas vezes na vida nós queremos falar tudo, gritar tudo e pouco se importa com comentários alheios, mas a realidade é que esses comentários me afetam e eu decidi me poupar. Tenho feito coisas lindas, de quatro meses pra cá, posso afirmar que dei um salto que não esperava que fosse dar. E não sei se chamo isso de felicidade, transformação, ansiedade, angústia interna...Não sei mesmo.

Quando nós traçamos um meio de vida que queremos seguir, precisamos ter em mente que esse meio de vida precisa ser bom pra NÓS, em primeiro lugar. E quando isso acontece, todo o resto que vem incluso se torna mero detalhe. Por que? Porque estamos felizes. Imagine a seguinte situação: você resolve sair por aí e andar de bicicleta, até que em determinado momento do percurso, uma descida aparece e você não consegue frear, então vai descendo, tentando desviar dos obstáculos, faz de tudo pra chegar são e salvo ao final da descida. É dessa forma que me sinto agora, eu acho...

A vida é confusa (ou nós que fazemos ela assim). Eu sou confuso. E estou confuso. Mas isso não é novidade, eu só espero ter maturidade pra enxergar tudo, pra tentar entender tudo...Pra não me afogar num vázio.




Talvez você olhe pra mim e ache que eu não preciso mais de você, ache que eu estou bem e que pode ir embora. Mas volte. Volte e olhe direito e veja o quão necessária sua presença é na minha vida. Divida. Divida teu espaço, divida teu tempo e me dê um pedaço de cada divisão que você fizer; não precisa ser muito. Mas não se afaste de mim.

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