E a pior das sensações toma conta de mim nesse momento: a apatia. Eu sempre acreditei que é melhor estar com raiva e brigar com meio mundo era melhor do que não sentir nada, não preocupar-se com nada e estar apático. Eis que me encontro nesse estado de profunda agonia.
A vida tem vários momentos e pra passar por todos eles de forma vitoriosa (e isso independe do resultado final) é preciso força, coragem, determinação...Enfim, todas essas posturas que, ainda que não nos levem ao resultado desejado, nos fazem encarar a batalha e sair com algum aprendizado dela. A apatia é algo que impossibilita tudo isso, impossibilita qualquer passo.
Sempre fui uma pessoa de possibilidade e o fato de vislumbrar vários caminhos sempre me fez bem. Se um não desse certo; não faz mal: existem outros milhões de caminhos que podem dar. Nesse caso, nesse momento, além de não enxergar caminho algum, não enxergo também nenhuma possibilidade de felicidade em nenhum dos supostos caminhos que eu venha a imaginar.
Em momentos assim a gente precisa se agarrar na miníma força que aparecer, tentar enxergar a luz, por menor que ela seja em qualquer lugar que ela apareça. É essa luz pequena, é essa força quase inexistente que nos transportará para um futuro que pode ser maravilhoso. Do contrário, ficaremos sempre a margem da agonia, da solidão, da tristeza...Ficaremos sempre a margem do nada.
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